segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Companheirismo entre os grupos de Motociclistas.

O motociclismo congrega pessoas de vários ramos de atividade que têm os mesmos objetivos: desfrutar a sensação de liberdade que a estrada oferece.
"É uma sensação maravilhosa sentir o vento no rosto", é o que dizem os condutores de veículos de duas e três rodas.

Alguns ainda associam o motociclismo com o rock'n roll que acreditam ser uma "vitamina ou energético".

Outros afirmam que essa é uma falsa impressão, pois muitos ainda têm em mente o motociclista dos anos 70, americanizado.

Outros vêem o motociclista como pessoa que tem um estilo de vida "descolada": A pessoa se veste diferente, por exemplo, com roupa de couro, que se explica até mesmo pela proteção que este tipo de material dá.

Além de proteger das condições climáticas, o couro produz visual específico, pelo qual os próprios motociclistas se identificam e gostam.

Por causa desse estilo fora do comum, no lugar em que chegam, eles viram o centro das atenções.

Além da sensação de liberdade, os motocilistas aumentam o círculo de amizades e aproveitam a companhia dos amigos.


PALADINOS (CURITIBA):


O companheirismo está também bastante inserido nos grupos de motociclismo.

Os membros se consideram não apenas integrantes de um determinado grupo, mas parte de uma mesma família.Por isso, eles costumam dividir os problemas e alegrias uns dos outros, realmente como uma família.

"Nos queremos bem, somos uma família; quando acontece algum problema com um integrante todos procuram meios para resolvê-lo da melhor forma possível", conta Cesar M.Vicente, membro do grupo Paladinos.

Cesar Mendes Vicente, gosta do sentimento de liberdade.


Até mesmo por este perfil, no grupo Paladinos as famílias participam com frequência das atividades. O delegado chefe da Polícia Civil do Paraná, Jorge Azôr Pinto (54), membro do grupo Paladinos, diz que este lazer promove uma integração que reflete até mesmo no trabalho.

Delegado Chefe da Polícia Civil, Jorge Azor Pinto, é um dos fundadores do grupo


A paixão pela moto e triciclo dos integrantes dos grupos de motociclismo se tornou uma realização pessoal. A idéia dos grupos é abrir um pouco mais as portas para que seja dada uma continuidade pelos filhos e até mesmo pelos netos dos integrantes. "A renovação do grupo é muito importante", destaca Vicente. Mas para entrar no grupo dos Paladinos é necessário ser convidado por um dos integrantes, o qual será responsável por ele. A diretoria, representada por quatro pessoas avalia o perfil do candidato, que passará um tempo determinado com o grupo. "Somos rigorosos porque queremos preservar a unidade do grupo", explica Vicente.


Porém, como já diz o velho ditado, 'para toda regra existe uma exceção': O integrante do grupo dos Paladinos, padre Romildo Vieira, assessor da pastoral familiar da arquidiocese de Curitiba, foi convidado a fazer uma benção no jantar de confraternização do grupo em julho do ano passado. "Eu cheguei com a minha moto e ali mesmo já criamos um relacionamento bem legal, e então me convidaram a participar do grupo, conta o sacerdote.



Padre Romildo Vieira, entrou para os Paladinos depois de uma bênção em uma confraternização


Outra coisa interessante é que algumas máquinas são construídas especialmente para os motociclistas.

De acordo com o diretor geral do Detran/PR, coronel David Antonio Pancotti, entusiasta deste tipo de lazer e que possue um triciclo, o projeto dele e a montagem são complexos. Talvez seja por isso que não tenhamos tantos triciclos nas ruas.

"O processo é demorado porque primeiro tem-se que contratar um engenheiro para fazer o projeto, que depois deve ser aprovado pelos órgãos de trãnsito".

É necessário ainda, pagar todos os impostos relativos às peças, as taxas do conselho regional de Engenharia (CREA), como também se deve ter sempre em mãos as notas fiscais e documentos.

"Por último, é feito um credenciamento no Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) e somento depois de passar na inspeção veicular é que o triciclo pode ser utilizado", afirma Pancotti.

Pancotti: Diretor Geral do Detran em momento de lazer com seu triciclo.


CAVALEIROS DA ORDEM:




Aos poucos, alguns motociclistas começaram a se encontrar nas manhãs de domingo no Largo da Ordem em Curitiba para almoços e passeios.

Sem história, sem estatuto e sem compromisso é o lema dos Cavaleiros da Ordem.O nome do próprio local de encontro.

Iniciou-se com 10 pessoas há 4 anos. Hoje são cerca de 150 integrantes, inclusive motocilcistas do estado de São Paulo e Santa Catarina.

A maioria dos integrantes do grupo é de casais, mas que acaba envolvendo também toda a família: filhos e netos.

Fonte: Revista Detrânsito - Detran/PR

Um comentário:

  1. Srs.
    Ando de moto desde 198O e gosto de
    moto.
    Devido um acidente em abril de 2002
    Tive que optar por motos menores.
    Voltei com uma clypton 102 cilindradas.
    Hoje tenho uma intruder 125.
    A moto intruder vibra muinto em velocidade entre 80 a 90 km. horas.
    Me livrei do incomodo adicionando 1% de òleo lubrificante na gasolina.
    O motor deslisa com uma suavidade inibindo a vibração do motor.
    Sou funcionário de farmácia a 40 anos.
    Devido ao acidente foi aposentado.
    Quase entrei em depressão devido ao acidente.
    Más me livrei da depressão construido um triciclo com a mecânica do chevrolett opala 4 cilindros.
    Ficou melhor do que eu imaginava.
    Obrigado.

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